¶ Descrição e Interpretação
O CadInsan – Indicador de Risco de Insegurança Alimentar Grave Municipal a partir dos dados do Cadastro Único – foi desenvolvido pela Secretaria Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome (SECF/MDS) como uma ferramenta para estimar o risco de insegurança alimentar grave entre as famílias inscritas CadÚnico. Seu propósito é monitorar a magnitude e a incidência desse risco em nível municipal.
A proposta responde à limitação das pesquisas amostrais – como a Pnad Contínua (PnadC) – em fornecer diagnósticos sobre a fome em nível municipal. Utilizando técnicas de regressão logística multivariada, o CadInsan estima a probabilidade de um domicílio inscrito no CadÚnico estar em situação de insegurança alimentar grave, com base em fatores preditivos identificados a partir dos dados da PnadC 2023. Entre as variáveis utilizadas no modelo estão: renda per capita, sexo e raça da pessoa responsável pelo domicílio, presença de menores de 18 anos, tipo de área (urbana/rural), setor de ocupação e região geográfica. Um relatório com detalhamento da metodologia pode ser encontrado aqui: https://www.gov.br/mds/pt-br/caisan/monitoramento-da-san/monitoramento-da-politica-nacional-de-seguranca-alimentar-e-nutricional/
¶ Unidade de Medida
Número de famílias inscritas no CadÚnico por município em risco de insegurança alimentar grave
¶ Domínio (Intervalo de Valores Possíveis).
De 0 ao total de famílias inscritas no CadÚnico, com cadastro atualizado nos dozes meses anteriores à data de referência, por município
¶ Nível de Publicização do Indicador
Indicador público.
¶ Fonte(s) de Dados para o Cálculo do Indicador
Cadastro Único para Programas Sociais/MDS; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc-4o. trimestre de 2023)/IBGE
¶ Data a partir da qual é possível calcular o indicador
31/1/2020.
¶ Periodicidade de Atualização
SEMESTRAL
¶ Níveis de Desagregação Territorial
Município
¶ Metodologia (Fórmula de Cálculo)
A metodologia escolhida para realizar a classificação de risco de insegurança alimentar grave foi a regressão logística para classificação binária deste risco. O modelo final ficou com sete variáveis independentes:
- renda domiciliar per capita;
- sexo da pessoa de referência;
- cor/raça da pessoa de referência;
- tipo de área (urbana ou rural);
- setor de ocupação (agrícola ou outros);
- presença de pessoa menor de 18 anos;
- grande região.
A equação extraída do modelo foi a seguinte:
¶ Autoria do Método
Diretoria de Vigilância e Monitoramento do SISAN/Secretaria Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome/MDS
¶ Informações Complementares
Não há informações relevantes adicionais
¶ Informações sobre a sintaxe de cálculo do indicador
Sintaxe indisponível - memória de cálculo registrada em planilha pela área responsável.